Sabe aquele ditado que diz:

                “-A palavra dita não volta mais?”

                A PALAVRA é capaz de criar convívios ou mesmo destruí-lo de modo irreparável. Toda e qualquer aproximação começa com o uso das palavras. Quando há um desentendimento, uma palavra equivocada ou mal interpretada, o que as unificou pode separá-las com força e bastante rapidez, de forma a nunca mais conseguir voltar ao que era antes.

                Com o decorrer dos anos a inocência que nos impera quando crianças, faz com que nossa capacidade de interagir diminua, e também a nossa capacidade de crescer fique  estagnada . Começamos a duvidar de nós mesmos passamos a ver mais o negativo e o feio do que o positivo e o lindo, a desconfiar antes de conhecer, falar sem ter certeza e difamar quando convém, desta forma condicionamos nossa vida.

                As palavras afloram para o universo, ficam enganchadas na nossa mente e no nosso coração e assim vão direcionando a nossa vida, pelo caminho que condiz com o que falamos.

                Se o nosso vocabulário é pobre e pessimista, assim será a nossa vida. Queremos abundância, queremos paz, queremos ser felizes. E assim atraímos a Luz que espanta as trevas, porém com o conhecimento de que também pode se tornar  uma arma de efeitos bélicos.

                As palavras que jogamos no mundo epilogam cada pensamento e emoção guardados em nosso interior. Por conta disso, precisamos ter cuidado quando direcionarmos essas palavras para as outras pessoas.

                 Mas, quantas vezes com a nossa boca, declaramos  o contrário.

                Nosso futuro depende das nossas palavras. Será que a palavra seria uma Resignação para suportar contrariedades?

                Entendo que o ideal seria reeducar, alimentar e restaurar nosso vocabulário.  Uma boa leitura, uma boa música, faz toda a diferença. Eu quero impactar a minha vida e a vida das pessoas, pelo Bem, com palavras que caracterizam a força, a garra e a determinação da busca e construção de ideias e de dias melhores.

por Regina Lopes

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